A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
passou a utilizar um novo equipamento em operações realizadas pela pasta e em
apoio às forças de segurança: o drone com câmera térmica. A pasta já usa
aeronaves não tripuladas em ações de salvamento e manifestações, mas os novos
drones aumentaram a capacidade de monitoramento e consciência situacional nas
operações de segurança pública. O material está em fase final de testes, mas já
está sendo utilizado desde a última semana, em apoio aos bombeiros durante as
ações para conter incêndios florestais.
“Com isso, conseguimos ampliar a capacidade
de atuar em áreas de difícil acesso, o que nos permite identificar
comportamentos suspeitos e dar respostas rápidas em situações de emergência”,
explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.
“Utilizamos semana passada, em apoio aos
bombeiros e conseguimos identificar o fogo subterrâneo, direcionando as equipes
em solo, mesmo onde não havia incêndios aparentes. Portanto, é uma ferramenta
extremamente eficaz e que será essencial em diferentes situações. O uso de
novas tecnologias é o diferencial que temos utilizado, para que possamos
aumentar nossa capilaridade de atuação e seguirmos para um DF cada vez mais
seguro e melhor para se viver”, completa Avelar.
O monitoramento se estenderá a acampamentos
ou locais onde haja a prática de fogueiras, entre outros, buscando acionamento
imediato das forças de segurança em terra, para abordagem e orientação. Outros
nove drones estão sendo adquiridos pela SSP-DF.
Por meio do trabalho conjunto entre a as
subsecretarias de Operações Integradas e de Inteligência, poderão ser criadas
missões autônomas para monitoramento e vigilância, como explica o
secretário-executivo de Segurança Pública da SSP-DF, Alexandre Patury.
“A equipe que operacionaliza os
equipamentos na SSP-DF também poderá oferecer suporte às forças policiais no
patrulhamento noturno. Poderemos atuar em casos de monitoramento de furto de
cabos de energia, por exemplo, e atuar preventivamente em situações em que
pessoas fazem fogueira próximo à vegetação. Assim, poderemos acionar equipes
para atuar de forma mais rápida e assertivas nessas situações.”
De acordo com o chefe da Assessoria de
Assuntos Estratégicos da pasta, Márcio Lobo, as equipes poderão utilizar as
imagens até mesmo em campo.
“As imagens são transmitidas em tempo real
para o Ciob como mais uma câmera do sistema de videomonitoramento urbano, o que
proporciona que, por meio de um celular conectado ao sistema, seja possível que
equipes no terreno possam acessar as imagens, facilitando o controle das ações,
proporcionando consciência situacional e consequente aumento da segurança e
efetividade.”
O drone também possui autonomia de 45 a 50
minutos de voo por bateria, o que permite a cobertura de grandes áreas e tem,
ainda, a capacidade de apresentar na tela a imagem dividida, ou seja, a da
câmera térmica e a comum, possibilitando a comparação em tempo real da imagem.
Junta-se a isso a capacidade de suas câmeras para monitoramento de objetos a
grandes distâncias, assim como a localização de focos de incêndio.
Os voos também podem ser automatizados, ou
seja, poderão ter suas rotas e missões pré-programadas, cobrindo áreas e
monitorando pontos de forma recorrente, sem a necessidade da intervenção de um
operador. A área de cobertura será de acordo com pontos estratégicos, com maior
probabilidade ou incidência de casos e de acordo com mapeamento prévio.
Texto - Com informações da
SSP-DF